Amar

Acordar numa manhã de inverno, colocar os pés frios dentro da pantufa quentinha contra o chão gelado. Sentindo o ar frio enquanto caminha pela casa a procura do casaco. Diversas maneiras para se proteger daquele frio, mas nada o faz sentir-se confortável e quente o suficiente para esquecer aquele temporal. Finalmente o barulho da água quente contra o pó de café. Aquele cheiro que desperta milhares de sensações puras, e o almeja. A fumaça saindo da xícara e exalando ainda mais. O gole, enfim o gole. O gole quente do café, que descongela totalmente o corpo e provoca sublime sensação. O toque que esquenta e dá conforto. Presencialmente, o silêncio e calmaria que invadia todos os cantos do corpo e mente. E o dia, agora acurado.

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